sábado, 30 de abril de 2011

amo-te





È dia chuvoso, e apenas o aconchego do lar é apetecível. Mas não, não posso, e acho que até mesmo não quero. È dia de enfrentar a minha escola, viver o primeiro de muitos dias daquela doce companhia. Assim cheguei, de sorriso e mãos trémulas. Deixei a insegurança na prateleira do passado e trouxe comigo bem junto ao peito a esperança de um novo futuro. Levantei a cabeça, e os meus olhos foram ao teu encontro. E lá estavas tu pronto a receber-me, na incerteza de como seria, na imaginação da possibilidade. Por fim cheguei e nada mais queria a não ser os teus doces beijos e acolhedores abraços. Em poucos segundos descobri que o aconchego do mundo que conheço deixou de ser tentador independentemente da meteorologia que segue, e tu sim és a sedução do meu corpo e alma que tão bem já te conhece. Deixa-me estar, abraçar e beijar por cada gota que caia, deixa-me saborear tempestades, viver nevões na tua presença, na tua intensa companhia, pois nada é demais e nada o suficiente para te dizer: amo-te.

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