sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sonhar.



- Dás-me a mão?
- Sim, dou-te a mão e vou conduzir-te durante todo teu caminho.
- E se eu cair?
- Se caíres eu levanto-te. Sempre que precisares.
- Nunca me deixas?
- Jamais te deixarei. Vou cuidar de ti, proteger-te.
- Prometes?
- Sim. Fecha os olhos e pensa baixinho “ não tenho medo, ele está aqui”.
- Já fechei, e sinto-te aqui mesmo, mesmo agarrado a mim.
- Então é porque estou meu amor, e sempre estarei. Em corpo ou em pensamento.
- E agora? O que faço?
- Agora aconchega-te e sonha comigo, que logo logo estarei aí.
De um sonho, se tiram palavras e actos que marcam e simbolizam algo por mais absurdo que seja. Não é absurdo, não é irreal. É verdadeiro, é puro. Porque eu jamais largarei a tua mão e tu jamais largaras a minha.

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